domingo, 27 de dezembro de 2009

Rua Teodoro Sampaio, sábado - 2

Para completar a história do passeio na Teodoro, segue um vídeo muito legal, que fizemos no show da Matic, há cerca de um ano e meio.


Reparem no baixista mandando bem num fretless N.Zaganin...




Então? Não vale a pena??

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Interminável lista dos grandes baixistas


Vai aí uma lista desordenada de baixistas que acompanho de perto. Certamente ficaram alguns esquecidos.

Geddy Lee - Rush.
Stuart Zender - Jamiroquai.
Jaco Pastorius.
Stanley Clarke.
Arthur Maia.
Luizão Maia.
PJ - Jota Quest.
Bi Ribeiro - Paralamas do Sucesso.
James Jamerson - The Funk Brothers.
Marcus Miller.
Chris Squire - Yes.
Paul Chambers - Miles Davis.
Jimmy Garrison - John Coltrane.
Charles Mingus.
Miroslav Vitous.
Robinho.
Steve Harris - Iron Maiden.
Stuart Hamm.
John Entwiste - The Who.
Paul McCartney - The Beatles (não....)
Bill Wyman - The Rolling Stones
Tony Levin.
Nathan East.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Rua Teodoro Sampaio, sábado


Sempre que possível, pegava meu sábado e o investia em um passeio pelas lojas de instrumentos na rua Teodoro Sampaio. O roteiro era o seguinte:

Começava na praça Benedito Calixto. Uma feira de antiguidades com quase tudo o que você pode imaginar. LPs de colecionador, do tipo White Álbum, dos Beatles, que nunca foi tocado, compactos de música brasileira, coleção completa do Roberto Carlos e do Kiss. Livros, enfeites, louças, armários...

Subindo, bem devagar, você encontra várias lojas, pequenas, médias e grandes, com uma quantidade e variedade de instrumentos musicais de impressionar. Desde um baixo Tonante de R$200,00 até um Spector ou um Rickenbacker 4001 de R$10.000, você vê de tudo. Na loja Krocodille, a quantidade de instrumentos refinados, usados é incrível. E o pessoal lá conhece muito bem da mercadoria. Se não me engano, no terceiro andar da loja, tem uma parede de baixos e guitarras. Pegue um intrumento de seus sonhos e peça para tocar. Outras lojas interessantes: Hendrix, PlayTech, Made in Brazil, Planet Rock, Tango, etc. As marcas mais presentes são (e não poderia deixar de ser) Fender, Yamaha, Warwick, Musicman, Condor, Cort. Tem também um pessoal de eletrônica e alguns luthiers que consertam qualquer instrumento, pedal, amplificador.

Tem uma pequena galeria, um pouco acima da Cristiano Viana onde você encontrará a loja Bass Center que é o paraíso dos baixistas. Outro dia, a vitrine inteira estava recheada de baixos Musicman. Lá dentro, todas as marcas bacanas que você sempre sonhou. Na mesma galeria, há um aloja de CDs com títulos que não são nada fáceis de encontrar, e preços razoáveis.

Na rua Cristiano Viana, perpendicular à Teodoro, tem duas ou três lojas de instrumentos usados, que são um espetáculo. Em uma delas, outro dia toquei um Fender Precision 1980 que me fez repensar que tipo de instrumento eu chamaria de definitivo. Mais à frente, na Cristiano esquina com Artur Azevedo, tem o Viana, um boteco com excelente culinária. Esta é a primeira parada, para almoço.

Voltando à Teodoro, você encontra algumas escolas de música também. Um pouco acima, tem o estúdio Produssom. Alugue uma sala por 2 horas para sua banda enaiar.

Lá pelas 16h, o melhor é se acomodar à frente da loja Matic. Na porta da loja, reunen-se dezenas de pessoas para ouvir uma música de alta qualidade, fruto da reunião de músicos convidados. Em geral, são pocket shows, tocando-se um bom jazz. Cada solo de baixo e cada groove que joga seu astral para muito alto. O ambiente é super descontraído, com pessoas apressadas passando pelo passeio sem entender o que acontece, crianças com os pais curiosas como os instrumentos, várias câmeras gravando o vídeo (é só checar no youtube). Passando carro, ônibus e até ambulância na rua, o show continua sem se intimidar.


Depois, para acabar, suba mais um pouco, após a rua Oscar Freire, e entre no restaurante Caverna do Bugre. Peça um filé alpino.

Depois disso, é melhor ir para casa mesmo, pois o dia foi cheio.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Para se conhecer Pink Floyd mesmo


Para se conhecer Pink Floyd mesmo, realmente não podemos nos fixar nas músicas que foram executadas à exaustão pela rádio. São sempre as mesmas, qualquer banda de buteco as toca e qualquer playboy desentendido conhece.

Vamos lá para um roteiro, passo a passo, para se conhecer bem o Pink Floyd:

1. Se você já começou com o Dark Side of the Moon, excelente. Para mim, é o melhor mesmo. Não preciso comentar.
2. Tem uma música, chamada Echoes, e outra, One of these days, ambas do disco Medle. Você as deve ouvir sozinho, em casa, de preferência no escuro. Não chame ninguém para curtí-las pela primeira vez porque vai atrapalhar.
3. O próximo da lista é o Animals. Acho que pouca gente conhece, mas o encadeamento de cada uma das músicas é perfeito. Todas elas são sérias e às vezes te deixam sentindo mal.
4. Depois, só depois, ouça o disco Wish you were here. Além da música título que é muito boa, mas ficou meio batida, repare só na Shine on you crazy diamond, ou Have a cigar.
5. Depois você pode partir para os trabalhos mais antigos, como Ummaguma, A sourcefull of secrets ou Atom heart mother. E também para os mais recentes, como The Wall (não se preoculpe com a Another brick. Tem diversas outras músicas e toda a sequência é muito bem feita. Tem também o The final cut, muito bom.


Não se limite a baixar as músicas e ouví-las individualmente. Quase todos os discos que mencionei são "conceituais", isto é, o disco inteiro, na ordem em que as músicas estão colocadas, a arte da capa, encarte, contam uma história inteira. Além disso, você pode assistir ao filme The Wall. Não o show, mas o filme mesmo. Depois você se preoculpa com os últimos discos, coletâneas, ao vivos, etc.

Acho que com isso, você realmente conhecerá o Pink Floyd com propriedade.

Para ter mais contexto, acho importante você conhecer bem outras bandas de rock progressivo. Senão você não conseguirá comparar Pink Floyd a nada. Pesquise: Yes, Rush, Genesis, Jehtro Tull, King Crimson, Marilion. Pode começar prestando atenção ao Seventh son of a seventh son, do Iron Maiden, também. No Brasil, procure por 14 Bis e Sagrado Coração da Terra.

Com relação ao Contrabaixo no Pink Floyd:
O Roger Waters sempre foi muito econômico em suas linhas de baixo. No seu caso, a simplicidade é a grande chave. Em geral, trabalhando nas tônicas, quintas e terças. Coloca as notas certas, nos lugares adequados. Junto com o baterista Nick Mason, a sólida base das músicas dá total segurança para o David Gilmor e Rick Wright conseguem viajar em seus instrumentos.
Começou utilizando um Hofner, depois Rickenbacker 4001S. Mas, após 1970, só se ouvia o som do Fender Precision.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Começamos

Pronto,
Depois de ver um montão de bloggs, falando sobre vários assuntos, peguei um deles e vou mergulhar. Vou falar de música, com ênfase no contrabaixo. Seja de uma linha de baixo, de equipamento, de um novo ou velho baixista.

Vamos ver como vamos caminhar.